sábado, 29 de março de 2008

"Quem tiver olhos para ler, que leia."

Bom, eu fiquei vaidosa. E por ficar vaidosa, resolvi mostrar isso a vocês...

(...)





(...)



Mais do que mostrar as palavras que me envaideceram, quero apresentá-los o Mil Folhas - da Gabi.
Sabe talento? Aquilo que algumas pessoas têm nos mais diferentes setores e que outras não têm (e por essa razão, como diz meu irmão, são figurantes na vida)?
Talento é o que a Gabi tem de sobra. Cronista sim. Escritora de enorme talento.
Vão agora até lá e passeiem por lindos textos! Alguns cheios de humor... outros repletos de sentimentos e introspecção. Esta moça realmente tem O DOM!
Meu conselho pro início do Universo Gabi: Carta aberta.


**UPDATE:
as fotos do post anterior são de Montevidéu (pra quem não reconheceu ou leu alguns comentários de quem as reconheceu).

terça-feira, 25 de março de 2008

De volta...

Ai ai... nem sei por onde começo. Feriado fantástico com todas as coisas que eu amo: viagem, amigos, música, passeios lindos, muita festa e risadas, cinema...


Nossa! E pensar que quando decidimos viajar, há 3 meses, nem metade dessas coisas eram sequer sonhadas. Sabe um lugar em que tu pensa que jamais vai enjoar?

Eu passaria horas andando, conhecendo museus, monumentos, bares, cafés, praças, ruas...

E à noite eu sairia pelos 'boliches', entrando em cada um deles pra me misturar aos diversos estilos que fazem do lugar uma sensação única.

E eu que pensei que a Páscoa inesquecível fosse a do ano passado... tsc tsc...

Esta foi simplesmente tudo de muito bom!

quarta-feira, 19 de março de 2008

No calor...


O calor insuportável me impede de pensar. Então, recosto-me no banco, fecho os olhos e continuo ouvindo The Cure- Acoustic Hits.
Sinto que a pessoa a meu lado se levanta, mas nem faço esforço pra ver em que altura do caminho já estou.

"Dancing in the deepest oceans"

Percebo que uma outra pessoa toma lugar no assento. Não consigo mais abrir os olhos.

"I don't know what's going on"

Me pergunto por que cargas d'água esse infeliz do motorista não liga o ar condicionado. Deve estar quebrado. Que coisa! Tem dias em que ele quase me congela... hoje resolveu me derreter.

"I stare at the window
Stare at the window
Waiting for the day to go"

Amanhã eu viajo e só volto no domingo de Páscoa. Nossa já é Páscoa. Lembro do ano passado... A Páscoa do ano passado foi tão... tão... tão...

"If I could do it again maybe just once"

Mas esse ano está tudo bem diferente. O calor, a viagem...

"We always have to go back to real lives"

Meus olhos continuam fechados e eu começo a imaginar a pessoa ao meu lado... lendo um livro, ou estudando alguma coisa, provavelmente. Imagino que esteja concentrado pois quase não se move. Ou então também fechou os olhos. O calor pesa. Hoje é o último dia de verão. O último dia de verão. É o que eu ouço agora.

"The last day of summer never felt so old"

As pessoas já começam a se movimentar. Sinal que chegamos, enfim. Abro meus olhos por trás dos meus óculos escuros. E o cara do lado tá olhando fixamente pro decote da minha blusa.

"Tomorrow must be more drink, more dreams,
more bed, more drugs, more lust,
more lies, more head, more love,
more fear, more fun, more pain,
more flesh, more stars, more smiles,
more fame, more sex...
but however hard I want".



* Posso com uma coisa dessas? Num calor senegalês desses? Eu, hein...

domingo, 16 de março de 2008

Pessoas...



Quando aumentei meu círculo dentro da 'blogosfera', aumentando assim o número e a freqüência de visitas nos blogs que também me visitavam, acabei por aumentar o número de pessoas que participam da minha vida. Além do meu grupo de amigos, os que me aturam há vários anos e merecem até prêmios algumas vezes por isso, tenho agora um ótimo círculo de ‘amigos-blogueiros’.
No início, as minhas aspirações quanto à interação com pessoas 'desconhecidas' não existiam. No entanto, com o tempo - e com as várias caixas de comentários que foram surgindo - fui acostumando a adentrar espaços com os quais me identificava e até com alguns textos que me faziam me sentir na sala de casa, batendo longos papos regados a cafés, chás, bolos, risadas... Ou em algum bar, com chopp e muita descontração. As conexões e complementaridades ao longo de conversas escritas foram aumentando e se desenvolvendo.
E fui descobrindo pessoas com as quais eu me identificava além da escrita, mesmo tendo a consciência de que este contato estranho - sem o olhar, sem o som das palavras e os sorrisos nas conversas - seria naturalmente limitado pela distância.
Mesmo assim, esta fantástica experiência humana, me faz sentir bem. Ainda não sei lidar direito com as 'virtualidades', mas aos poucos as coisas não me parecem tão impessoais como antigamente. Ainda tenho restrições (aquelas normais de quem vê Fantástico) e não ando por aí zanzando em salas de bate papo ao léu. Gosto de 'conhecer' as pessoas com as quais me relaciono, identificando afinidades e semelhanças.
E tudo isso porque eu gosto de pessoas. Eu gosto de pessoas em geral. Eu gosto de conhecer pessoas novas e também de conversar com pessoas que eu conheço faz tempo. Se eu digo "eu gosto de ti", é porque eu gosto de ti, se eu digo "eu gosto de falar contigo", é porque eu gosto de conversar contigo, se eu falo "eu te adoro", é porque eu te adoro mesmo e, se um dia, tu ouvires de mim algo, além disso, pode acreditar que vai ser verdade... Não tenho por que mentir. Não ganho nada forjando sentimentos.
Sou eu, a Mary. E eu gosto de pessoas, me divirto com elas, aprendo com seus devaneios e com suas idéias. Isso é muito bom.

** Hoje à tarde, nós duas sentadas no parque, e eu elaborando meus teoremas sobre pessoas e suas loucuras:

Ize: Nossa... Amiga, tu deverias ser psicóloga!

Mary: É que eu gosto de pessoas...

=)

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Indicação

Ganhei este selo muito legal do Antônio e gostaria de indicar alguns dos meus amigos-blogueiros:

quarta-feira, 12 de março de 2008

BBB




Li em uma revista de algumas semanas atrás que um dos ex-confinados do BBB8 pronunciou todo orgulhoso: "Graças a Deus, nunca li um livro na minha vida?". Então fiquei pensando (sim, porque eu leio, logo penso)... É óbvio que uma múmia dessas (perdão, múmias, pelo insulto!) não leu nada mesmo. Se tivesse lido uma mísera coletânea de poesias recolhidas nas portas dos banheiro de rodoviária, não se orgulharia de nunca ter lido diante de um país inteiro.
Eu não condeno quem assiste o programa, pelo contrário. Eu mesma acompanho sempre que estou em casa naquele horário... entre um bate papo e outro, com a TV ligada, não há como não dar 'uma espiadinha'. Só que a frase deste cara me fez parar pra pensar: Por que eu acabo prestanto atenção no programa?
Na minha opinião, o BBB não deixa de ser um experimento científico. Independentemente de terem sido 'as cobaias' selecionadas pela produção do programa, pelo dono da emissora ou pela minha mãe, depois que elas estão lá dentro da gaiola, já era! Tampouco me importa os objetivos que levaram cada um deles a se 'voluntariar' para viver sob vigilância e exposição. Pra quem estuda a vida, como eu, o comportamento humano é realmente intrigante; é um assunto que sempre gera uma série de controvérsias e muitas relativizações.
E dá até pra refletir, é até bom observar aquelas criaturas humanas isoladas do mundo aqui de fora (sem televisão e jornais) pra ter uma idéia de como seria se fôssemos nós ali. Quantas semanas eu agüentaria? Quantas semanas eles me agüentariam? Programas como o BBB, neste sentido, até exercitam o auto-conhecimento.
Porém, é muita grana arrecadada a cada semana, não é mesmo? E não é o dinheiro em si que me espanta, pois cada um faz do seu dinheiro o que bem entender, mas há todo um envolvimento. São as ligações, as SMS, os acessos ao site para a votação. Isso tudo demonstra que o povo realmente se envolve. Falam em BBB por todos os lugares: no salão de beleza, no ônibus, na fila do supermercado com a mocinha do caixa, com os filhos na hora do café da manhã... Torcem e vivem aquela disputa como se fizessem parte dela, sem se dar conta que o milhão vai para o bolso de um estranho e os outros muitos milhões pro bolso de outro... Impressionante!
E o Bial, hein? Um correspondente conceituadíssimo, um brilhante cronista, um intelectual que já leu tantos livros... Entretanto ele está lá, envolvidíssimo nas fofocas e até tomando partido por alguns concorrentes abertamente.
Bom, eu seria muito cruel se fizesse a seguinte pergunta?
-Por que, ao invés de ficarem gastando os dedos em ligações, mensagens e sites, não vão ler um livro?
Seria, né? Não vou fazer então! rsss...

PS: Não concordo com alguns membros da imprensa sensacionalista que, por pura falta de raciocínio, descrevem esses reality shows como "o espelho da sociedade brasileira". Não são. Não são mesmo!!!! Se fosse assim, o Brasil já teria afundado há muito tempo na lata de lixo da História!

sábado, 8 de março de 2008

Santas e megeras, pecadoras e donzelas...


Não há nenhum discurso feminista... É uma homenagem somente. Lembrei dos trechos de uma música que ouvi num CD da Bethânia há algum tempo... Não conseguia achar a letra porque, na verdade, eu lembrava só dessas palavras que estão aí no título.
Enfim, deu trabalho, mas tá aqui:

No tempo em que a maçã foi inventada
Antes da pólvora, da roda e do jornal,
A mulher passou a ser culpada
Pelos deslizes do pecado original.
Guardiã de todas as virtudes.
Santas e megeras, pecadoras e donzelas...
Filhas de Maria
Ou deusas lá de hollywood.
São irmãs porque a mãe natureza
Fez todas tão belas.
Oh! mãe, oh! Mãe
Nossa mãe, abre o teu colo generoso!
Parir, gerar, criar e provar
Nosso destino valoroso.
São donas-de-casa,
Professoras, bailarinas,
Moças operárias, prostitutas meninas...
(...)


Hummmm... se eu tivesse um único presente pra dar a todas as mulheres da minha vida hoje, pediria que elas acordassem como aquelas atrizes de novela mexicana: lindas, lisas, maquiadas e com café na cama! Não que sejamos especiais somente hoje, mas se elegeram uma data para nós, devemos comemorá-la.

Para as mulheres que passam por aqui, meus parabéns simplesmente por serem Mulheres.
E para os homens que reconhecem o quanto isso tudo é verdade, meu carinho.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Ritual...


Inevitável. Há anos esse ritual se repete. E não importa se ele ou ela estão namorando. Simplesmente não conseguem fugir. Ela costuma dizer que ele não é 'tão maravilhoso assim'. Ele se conforma em pensar que isso já faz parte de sua vida.
Inconfundível. Ela chega à cidade, ele a vê pelas ruas. Começam então as mensagens, as ligações de madrugada. Na primeira festa em que se encontram e na qual passam a noite inteira fingindo que não se notam, é só esperar o final. Em um desses finais de festa, eis que se encontram novamente. Ele vem com o mesmo papo de carona. E ela com o mesmo sorriso de 'sei bem o que isso significa'. Depois de se livrarem das possíveis interferências, entram no carro e vão pro lugar de sempre. É como um filme que a gente vê várias vezes e não cansa. É como aquela música que a gente já decorou o refrão.
Indeterminável. O engraçado é que jamais trocam impressões sobre suas vidas. Sequer falam de suas 'situações amorosas' ou da vida profissional. É uma coisa meio maluca. Encontros furtivos em madrugadas geladas. Sem muitas expectativas, sem nenhuma cobrança.
Inexplicável. Não há qualquer necessidade de se explicarem. O que existe ali é a liberdade que cada um cultiva em si. A liberdade do segredo bem guardado. Sem pressa, sem falatório, sem mentiras, sem planos. É o momento em que o mundo lá fora simplesmente não importa e as criaturas que nele habitam estão completamente absortas em seus sonos e sonhos.
Inestimável. No quarto há algumas evidências de presença feminina recente. E freqüente. Ela finge que não vê porque realmente não interessa. Ele mostra os novos peixes do aquário porque sabe que aquele aquário a fascina. E ele adora observar ela olhando com interesse. Parece que aquilo é tão ela... É tão dela. Ninguém mais nota o aquário. Ele então sorri um sorriso leve e despreocupado. Como se, com seus sorrisos, dissesse tudo o que ela precisa ouvir. Ela devolve com olhares sinceros. Aqueles olhares de cumplicidade em que não há malícia, nem maldade, nem compromisso.
Inflexível. Ela acha tudo muito divertido. Ele acha tudo muito perigoso. Ela está ali por diversão e ele, por aventura. A clandestinidade tem diversas faces. Diversão e aventura são sensações que viciam. Ele acaba se divertindo com ela e ela, se aventurando com ele. É uma troca, como qualquer relação.
Indecifrável.
- Sabe, eu penso que um dia a gente vai acabar casando...
- Pode até ser... Mas quem é que vai querer casar com a gente?


** sobre o post anterior:

1. Sim, aconteceu mesmo!

2. O cigarro é só pra momentos de desespero, e era o caso.

segunda-feira, 3 de março de 2008

É fogo!


Acordo com o despertador berrando e já pulo da cama num impulso, às cegas... Os movimentos descompassados e automáticos são os mesmos há dias. Banho, dentes, pente, roupas, sandália! Saio sem comer nada porque não tenho tempo... Muito menos vontade. É tanta coisa pra fazer e o tempo parece que se esvai a cada hora como se só passasse um minuto.
Não vai dar, não vai dar tempo... Dormir 4h não está adiantando mais. Quem sabe dormir menos? Quem sabe não dormir?! Mais café, mais cigarros? Coca-cola? Pode até dar tempo, mas vai ficar horrível... É tanta coisa... E sempre quando parece que chegou ao fim, acontece algo que atrasa mais ainda.
Na rua, saio desembestada cheia de livros e pastas. Caramba, está muito calor hoje! Esse cabelo ensopado deve estar péssimo. Quem olha diz que uma fugitiva do hospício anda pelas ruas achando que é alguém. Desde quando eu não me olho no espelho? Credo... A sobrancelha deve estar igual à de um macaco! Por que eu falo sempre isso? Macacos, por acaso, têm sobrancelha? Nunca reparei! Whatever...
Será que vou ter que esperar muito? Na atual fase, estou sempre atrasada! Pronto, cheguei! Eu tenho que incorporar ao texto final as coisas que li antes de pegar no sono. É bem interessante. O que é mesmo? Essas pessoas me parecem tão tranqüilas. Por que eu não me inspiro nelas? Não dá tempo. O tempo 'ruge'.
São só alguns ajustes no texto e aquela maldita figura que eu não sei onde salvei. Tinha ela num e-mail. Só não lembro a data. Por que diabos eu nunca anoto essas coisas? Agora já era! Vou ter que catar. Não dá pra fazer de novo.
De repente me dá um baita sono... Claro, né? Eu estou dormindo tão pouco. E se ao menos o ônibus chegasse logo. Eu sento e pego aquele artigo pra ler... Aí posso até dar uma dormidinha porque, pelo menos, é um sono “em movimento”! Preciso mesmo sentar. As pernas estão pesadas. A cabeça também.
Por que todos os ônibus vêm antes que o meu? Por que não tem um banco nessa parada? Por que esse sono parece mais forte a cada segundo? É um sono daqueles que dominam a gente e fazem tudo apagar. Eu poderia sentar aqui no chão ou falar praquela senhora ali, que me parece confiável, que meu sono é tanto... que parece que vai me fazer perder os sentidos... Ou posso me escorar nesse poste pra descansar um pouco... Só que dá preguiça de falar, dá preguiça de me mover... Dá preguiça de qualquer coisa, de qualquer esforço...
Hã? Onde eu estou? Quem é essa gente? Não moço, pára! Não liga pra ninguém! Tu nem me conhece! Vai chamar quem? Que SAMU? Eu já estou quase em pé, ó! Só não consigo falar nem andar, mas estou pensando tudinho! Obrigada por fechar a minha bolsa, senhora que parece confiável. Se eu conseguisse falar, eu agradeceria com lindas palavras, juro! Não, não precisa! Eu vou andar e vou pra casa! Leiam meus pensamentos porque é uma preguiça tamanha que não dá pra falar agora. Quem é? Não! O que eles podem fazer? Carona? Tudo bem então.
Estou melhor sim, obrigada. Pode me levar na casa da minha tia? Não, moço, pra casa dela mesmo. Sim, eu moro só... Ela me acompanha até o HPS. Ela mora pertinho daqui. Segue nessa rua mesmo que eu falo onde é. Não, eu não estou grávida. Sim, tenho certeza... E só grávida de novela desmaia, que eu saiba. Sim, eu sei bem onde ela mora, é pertinho daqui. Aham, tava indo pra Universidade. Final de Mestrado, correria. Não, não há gravidez... E o senhor já perguntou isso três vezes! Então não precisa mais, eu não estou confusa. Mestrado sim. Pois é, tem gente que vicia nos estudos. Não senhor, nenhuma outra droga, só estudos mesmo! E eu já disse meu nome, vou repetir só mais uma vez pro senhor decorar e não perguntar mais. Ah, e sei “de cor” o número do meu CPF e do RG. Sem remédios, sem drogas, eu já disse! Só estou cansada, muito sono. Aham, irmã da minha mãe. Eu vou ligar pra ela esperar na frente do prédio. Ela está em casa. É claro que ela vai me levar lá, moço, nem te preocupa! Pronto, ela está lá, ó... Não falei que era perto? Foi só uma carona, tia. Eles estavam passando na hora e...
Eles dizem que eu estou confusa e 'saindo do ar' o tempo todo. Por que eles falam isso? Eu respondo tudo. E várias vezes!!! Deve ser algum teste que eles aprenderam em algum lugar. Depois eu vou perguntar pro meu irmão. Ela jura que me leva a um HPS. Quando eles saem, ela só balbucia: "Se te conhecessem...".
Eu não vou a PS nenhum. Mas se eu fosse, seria melhor ir com alguém da minha família. Melhor do que chegar lá sozinha, né? Melhor do que chegar lá escoltada pelos BOMBEIROS!!!

Pior é que nem reparei se eram bonitos... Sinal de que eu estava "fora do ar" mesmo!



** Há exatamente um ano atrás...

sábado, 1 de março de 2008

S.O.S.


- Alô...
(Só pode ser engano! Este telefone fixo nunca toca!)
- Oi, Mary... é a "XSN"!
(Ai, Méllldellls!!!)
- Oi, "X".
(I'm shocked! O que será que aconteceu?)
- Tudo bem?
(Aiiii... Já tô benloca! Fala logo!)
- Tudo.
(E aí? Vai enrolar muito?)
- Peguei teu telefone com as gurias...
(Tá, tá... fala!!!)
- Aham...
(E aínnnn??? Vai falar?)
- Pois é... Tô ligando pra convidar pro meu aniversário.
(Putz... e agora???)
- Ah... legal!
(Dizer o que?)
- Churras lá no salão do meu prédio na terça à noite.
(Sei... sei!)
- Hummmm...
(G-sus! Me lasquei!)
- Espero tu lá, hein?
(Ai, tô passando essa!)
- Claro, claro...
(Por que falta a desculpa na hora?)
- Depois te passo o endereço.
(Que coisa!!!)
- Ok.
(Não tenho nem palavras pra agradecer...)
- Até mais!
- Até.
(Beijomeliga!)

Vamos aos fatos:

1) Eu não tenho a menor intimidade com ela.

2) Churrasco numa terça à noite com pessoas que não são suas amigas não rola.

3) Embora ela não tenha comparecido à comemoração do meu aniversário (que foi uma coisa 'colegas de trabalho') e sem justificar, eu não gostaria de fazer o mesmo porque tenho educação. Acontece que realmente não tô afim de ir porque odeio falsidade. Eu só consigo ser sincera e isso significa que devo ficar em casa para o bem de todos os envolvidos!

4) Portanto, eu preciso de uma desculpa urgentemente. Help me!!!!


**Mais presentes que recebi:


(do Adriano, eu recebi):


(e eu indico:



(do Adriano e da Molin', eu ganhei):



(e eu repasso para):

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