domingo, 28 de setembro de 2008

Indicações...


A alguns dias, logo que voltei a postar, o Adriano me indicou pra responder esse meme.

É o seguinte:

1. Enumere 7 canções que você ouve sempre, que estão no seu mp3, mp4, Ipod e afins, que você cantarola pela rua. Enfim, suas músicas de cabeceira.

2. Repasse a missão para sete pessoas especiais. (Dica: escolha alguém de quem você deseje conhecer o gosto musical ou que você já conheça e saiba que a vale a pena).


As músicas funcionam pra mim como uma espécie de trilha sonora do momento. Ouço muita coisa. De tudo mesmo. E resolvi criar uma listinha das que mais tenho ouvido nos últimos dias:

1. O Amanhã Colorido - sabe aquela música que te faz ver as coisas com mais leveza? Então...
(Duca Leindecker)
Cidadão Quem

2. Falso Amor - especialmente no final daquele dia exaustivo em que recebi aquele fatídico telefonema...
(Jair Oliveira)
Jair Oliveira

3. Doce Solidão - "Solidão, foge que eu te encontro..."
(Doce Solidão)
Marcelo Camelo

4. Encontros - agradecendo a quem me trouxe o Pedro de volta, apesar de tudo.
(Léo Henkin)
Pedro Mariano

5. A Força do Silêncio - "Em excesso até o fracasso faz sucesso por aí"
(Humberto Gessinger / Duca Leindecker )
Duca Leindecker & Humberto Gessinger

6. Diz que Fui por Aí - "Tenho muitos amigos, eu sou popular"
(Zé Kéti & H. Rocha)
Fernanda Takai

E por último, mas em primeiro lugar sempre, a trilha que embala o meu amor maior:

7. Último Romance - porque "até quem me vê lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei..."
(Rodrigo Amarante)
Los Hermanos

Vou deixar livre para que sete ou mais blogueiros respondam à vontade. Música faz bem à alma...


_________________________________________________________



Da Carol, recebi a indicação para o selo Dardos que tem a seguinte definição:



"Reconhecer os valores que cada blogueiro mostra a cada dia, seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. Em suma, demonstra sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras...".

Então tá! Obrigada sempre pela lembrança e pelo carinho.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Que buena suerte... que se me hizo!"

Lugar legal. Música boa. Pessoas interessantes.
De repente começa a tocar aquela canção antiga que ela conhece bem. E se expande toda uma alegria de reconhecer a melodia e as lembranças. Risadas. Muitas. A amiga fica relembrando as muitas vezes em que ouviram essa trilha, num lugar bem longe dali.

- Nossa! Ele tá cantando a música!!!
- Conhece a letra e tudo.
- Dá até pra adivinhar que ele não é da capital.


Não é. Da fronteira, por isso conhece a letra e, com certeza, também deve ter vivido algumas boas ao som de 'Los Ladrones Sueltos'. Rapidamente a conversa se torna igualmente 'suelta' e as afinidades naturalmente vão aparecendo. Muita coisa em comum.

(Ele vai falar com os amigos. Volta. Retorna para os amigos. E vem de novo com eles.)

Não dá pra parar de olhar pro tal do sorriso. Um sorriso de menino. Atitudes de menino também.

(É do interior. Parece ingênuo. Deve ser mais novinho do que disse.)

Só que é legal falar com ele. É bom ouvir o sotaque e as expressões. E ainda há uma pessoa em comum. O chefe dele é conterrâneo dela.

- Nossa! Que mundinho pequeno, não é mesmo?
- Pois é...

(Ele sai de novo. E quando volta, a chama num canto.)

É agora!!!!!
É?

- Meu amigo 'fraquejou'. Vamos embora. Tenho que levar ele...
- Hummmm...
- Se quiser ir, a hora é agora!
- Hã????

(...)

"Y ahi me esperan mis compatriotas que no imaginan la cruel derrota.
Y al bajar del avion estaban ahi. Que papelon, no les quise mentir...
No pude con ella y tuve que dormir bajo las estrella de un frio jardin."


* Talvez... Mas não desta vez! Fica pra próxima, né Doc?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Numa dessas noites, num desses bares...


As duas saíram com a intenção de rir. A intenção é sempre a mesma. Dão risada das pessoas que escorregam no visual e das que agem de forma esquisita.
E as coisas vão acontecendo assim, espontaneamente. Sempre tem alguém que se aproxima com o mesmo papo: 'como vocês são simpáticas!'. Começa aí a outra parte da diversão.
De modo interessante, os homens sempre andam aos pares. Com certeza faz parte da estratégia. Oferecem a mesa pra elas deixarem os copos. Puxam papos bobos, mas elas retribuem com educação e simpatia (e sempre rindo).
Eles são do interior, moram juntos... A conversa é sobre as festas, sobre as profissões, sobre as respectivas cidades. E dão risada o tempo todo porque todos têm humor ácido (e as piadas já fluem com naturalidade).
O que não flui é o interesse. Da parte delas. Eles já estão se insinuando há algum tempo, entre uma brincadeira e outra. A todas as investidas, elas respondem com sorrisos e piadinhas escorregadias. É divertido.
Eis que chega a hora de ir embora. Todos vão para o caixa juntos. E vem aquele momento de troca de celulares, messengers...
Uma delas dá o número, eu acho. Eles dizem que é pra marcar alguma festa. Elas riem.
No estacionamento, conhecem o terceiro membro da equipe que dormia no carro, esperando os companheiros. Ah, esse sim desperta o interesse. Das duas! Falam algumas coisas engraçadas, combinam algo que fica no ar e se despedem sempre com muita 'simpatia'.
Então, elas entram no carro ainda rindo.
Uma pergunta pra Outra:

- Que carro é aquele?

- É um 'Xufresg 597', mulher!

- Amiga... dei meu telefone errado!

- Ah, não! De novo?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Hein???


Eu não tenho culpa de ser assim. Sempre interpreto os sinais, as frases, os gestos...
Procuro contradições nos atos e até nas omissões. Raramente me engano quando cismo com alguma frase solta que me pareceu suspeita. E, levando em conta o histórico que me acompanha, é realmente difícil alguém me enganar com palavras.
Mas eu dou chances para a pessoa se explicar, se justificar ou me convencer de que aquilo não tem a dimensão que eu imagino. E fica uma coisa mais complicada ainda, porque cada passo que a pessoa dá no sentido de me mostrar que eu penso tudo errado, me faz desconfiar ainda mais.
Pra que eu dou a tal da chance? Por que eu não encerro logo o assunto, a relação, a palhaçada toda?
Provavelmente pra eu poder dizer que eu fiz tudo o que estava ao meu alcance...
Alguém me diz por que um encontro perfeito (pra mim) acaba com a metade de uma palavra, engolida rapidamente após ser 'quase' proferida e jamais acabada?

"Inclusive, foi esse o padre que me ca..."

Não seria este final um "ca...tequizou" , seria?

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