terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Stress com o gerúndio... e com o que ele representa!


Nossa... faz tempo que não acho um modo de sentar e escrever. Por várias razões, mas a principal delas é que estou brigando com a internet em casa por conta da troca de computador e conseqüente conflito do novo sistema operacional da MS e o modem que eu tenho.

No final das contas, vou ter que mudar meu provedor de acesso pra ficar totalmente satisfeita e descansada. De qualquer forma, só poderei resolver essas coisas na volta do carnaval.

Em resumo, tenho passado horas no telefone tentando contatar a empresa que uso atualmente, mas chega a ser engraçado. Cada atendente me fala uma coisa! Alguns dizem que o modem deveria funcionar, outros falam que existe um driver para download... outros ainda dizem que devo 'estar adquirindo' um modem novo!

Não sei se me irrito mais com os vários minutos em que fico pendurada ouvindo musiquinhas, quando eles atendem e não sabem me informar ao certo como devo proceder ou quando eles abusam dos gerúndios e do verbo 'estar', como se fosse um deboche à minha pessoa!!!

"Este modem poderá estar 'funcionando' com este sistema operacional normalmente"; "Estarei 'transferindo' sua chamada"; "entre em contato com o fabricante que ele estará lhe 'informando' sobre o download do driver que permitirá o funcionamento"; "a senhora poderá estar 'adquirindo' um novo modem por R$119,00"...

Enquanto isso, estarei aqui 'esperando' por uma decisão deles em atender o telefone e estarem me 'transferindo' para um atendente a fim de que eu possa estar 'cancelando' o serviço da (mal)dita operadora... Pois, definitivamente, estarei muito em breve 'utilizando' um novo provedor que corresponda minhas espectativas!

Vocês aguardam mais um pouquinho?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

No caminho...

Mary: Nem demorou, achei que ficaria esperando horas aqui!
AS: E quando foi que te deixei esperando, meu amor?
Mary: Sei lá, tu falou que estava enrolado...
AS: Nada que te faça esperar...
Que horas tem que estar lá?
Mary: 22h30.
Como tu tá? Não te vejo desde o ano passado.
AS: Bem, na medida do possível, né?
Mary: Aconteceu algo que eu não saiba?
Abriu o sinal!
AS: Não aconteceu nada em especial, mas putz, essa época do ano é foda! Tenho me sentido vazio, cheio de vontade de chorar, melancólico mesmo.
Mary: Ai, eu sei bem como é... Sensação de que falta alguém, né?
AS: Pois é... mas percebi que é sempre nessa época do ano.
Vou por aqui porque acho mais prático, tá?
Mary: Aham...
Nem me fala. É nessa época que eu tenho as melhores recordações de coisas boas que me aconteceram, tu sabe.
AS: Deve ser esse calor. A gente deve ter algum dispositivo que nos faz lembrar das coisas quando está calor porque o cérebro derrete os circuitos. E aí a gente faz a associação de calor com as coisas boas que aconteceram, pra fugir das sensações ruins que ele causa.
Mary: Pode ser...
Vira à esquerda aqui que o trânsito é mais livre!
AS: É sério. No frio a gente fica mais racional, mais seletivo, mais exigente.
Mary: Deve ser essa a explicação praquelas loucuras que acontecem nos carnavais das massas. O povo sente calor e se agarra 'sem dó nem pena'...
AS: Bom, isso corrobora a nossa tese.
Olha aquele idiota passando no sinal vermelho!
Mary: É um imbecil!
Mas é complicada a sensação de carência dessa época do ano.
AS: Tem que se ter controle. E vigilância redobrada!
Mary: Ah, com certeza... Carência exagerada gera desgraça.
AS: Qualquer mendigo de rua pode se tornar o amor da tua vida em 10 segundos.
O que esse cara tá fazendo? Quer se matar?
Mary: A placa não é daqui, deve estar perdido.
Bom, estando carentes, a gente acaba caindo em qualquer papinho.
AS: Só que quando tocam aquelas músicas, quando vemos aqueles filmes e não temos em quem pensar, é esquisito.
Mary: Muito. É como se algo tivesse fracassado sem nunca ter acontecido.
AS: A gente precisa mesmo se apaixonar?
Mary: Eu prefiro não aceitar essa idéia!
Entra na pista da direita...
AS: Então é melhor nos fecharmos em uma bolha e rezar pras 'águas de março' chegarem depressa.
Mary: Eu tenho que me controlar duplamente. Além de evitar beijar os sapos da rua, ainda tenho q me conter pra não ser ríspida com as pessoas que vêm me falar de suas vidas amorosas felizes.
AS: Comigo também é assim. A vontade que me dá é sair por aí destruindo lares. Mas aí eu me tranco e espero a vontade passar!
Mary: E aquelas criaturas que chegam achando o máximo ser solteiras, te chamam pra 'programas de solteiros' que sempre se resumem a sentar num bar e beber até esquecer a solteirice?
AS: Isso tem direto também...
Será que preciso ir pro 2° andar do estacionamento?
Mary: Não, tem lugar aqui.
E até parece que a gente veio ao mundo pra ficar celibatário... Que eu lembre das aulas de química, o elétron celibatário tá sempre doidinho pra encontrar um par!
AS: É, meu amor, não nascemos pra esse verão.
Mary: Definitivamente. Vamos nos mudar pra Islândia? Noruega? Sibéria?
Caramba... Parece que tá cheio!
AS: Pois é. Vai ser o jeito.
Hummmm... Acho que vou deixar o carro por aqui...
Mary: Nunca! Tem um casal aos beijos naquele carro ali. Deixa bem longe, por favor!
Vou aproveitar que estamos aqui e ver o preço das passagens...

** Sou muito agradecida por este carinho que recebi da Carol Barcellos:
Passo esse presente lindo aos blogs dos seguintes amigos:

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Vícios e manias...


Chuva no verão
Sol no inverno
Três sabonetes pra tomar banho
Vários protetores solares
Muitos produtos pro cabelo
Mesmo perfume há tempos
Rímel e lápis diariamente
Unhas sempre feitas (e perfeitas)
Música o dia todo
Análises longas antes de qualquer decisão
Palavras nem sempre certas, mas sempre bem escolhidas
Respostas educadas nas situações mais adversas
Roupas predominantemente pretas
Livros lidos ao mesmo tempo
Imensa lista de filmes pra ver
Televisão sempre ligada
Frio+edredon
Travesseiros espalhados por toda a cama
Sono escasso


** Nossa!!! Quem disse que verão é época de férias? Eu tô trabalhando... e muito!
Além das minhas coisas, tenho me esforçado pra ajudar dois amigos a concluírem seus trabalhos. Na reta final, toda ajuda é bem vinda...
E pra completar - e me deixar mais feliz ainda - uma amiga de longe tá vindo pra passar uns dias aqui comigo! Vem lá de cima do país.
Já estou programando as coisas que faremos juntas (nesse calor senegalês que se instaurou em Porto Alegre), por isso é provável que eu me ausente daqui por uns dias.


*** Passo adiante o presente que ganhei da Flá Costa:


pros seguintes bloggueiros:

sábado, 12 de janeiro de 2008

Apaixonada...



Eu andei lendo um texto da Danuza Leão em uma dessas revistas femininas e, nele, ela falava das mulheres apaixonadas:

"O que as mulheres são capazes de fazer por uma paixão? Praticamente tudo. As apaixonadas vivem em outra dimensão..." (Paixão, Mulheres e Amigas ).

Achei tão legal essa concepção de que nada parece impossível para uma mulher que está vivendo uma paixão.

Logo após, na mesma revista, li uma crônica da Fernanda Young:

"Companheira, sei que você vai chorar quando ler esta carta, mas quero deixar de ver você por uns tempos." (Para a Tristeza).

Pois eu estou completamente apaixonada e disposta a dar um tempo na tal da tristeza sim! Minha paixão é tão intensa que eu tenho feito muitos planos pra que ela não seja passageira.

Estou apaixonada por mim mesma novamente. Sério. Podia estar apaixonada por algum homem de tirar o fôlego, mas não... é por mim mesma! Tenho feito planos pra mim. Tenho cuidado mais de mim. Tenho reservado horas preciosas do meu dia pra me fazer feliz.

Eu vivo dizendo por aí que pra amar alguém é preciso amar-se primeiro. E é a mais pura verdade. Não há nenhuma sensação no mundo que se equivalha àquela de se admirar, de se achar interessante, bonita.

Estou apaixonada por mim mesma, porque descobri que me tornei exatamente o tipo de pessoa que gostaria de ser e que eu admiro: forte, corajosa, com um senso de humor único...


** parece papo de quem levou um fora? rsss... Pois não é. É apenas o despertar de alguns sentimentos que estavam aqui em algum lugar e que apareceram hoje, logo que eu acordei.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Verões...



Não, não é exclusivamente o passado... mas a sensação de vazio, que às vezes aparece por aqui, não estava presente nos três últimos verões.
E eu sinto como se as coisas que se perderam desde o último verão me farão falta pra sempre. Sim, eu costumo utilizar 'sempre' quando o assunto é esse. Justamente porque, quando a conversa é essa, é tudo tão definitivo pra mim.
De qualquer forma, mesmo que me venha à cabeça o tempo todo, é passado. Será que alguém pode explicar este tipo de sensação? É uma conscientização nostálgica... sei lá!
Não que neste tempo todo não tenha aparecido outras possibilidades reais... não que eu tenha me fechado pra vida. Eu até me apaixonei (eu sempre me apaixono), mas não é mais aquela batida.
Não é mais aquela respiração.
Não é mais aquela coisa.
É que todo verão era daquele jeito... por três verões consecutivos.
Nunca gostei de verões, mas já tinha esquecido de não gostar...
Já tinha aprendido a ver o lado bom dos verões.
Acostumei.
E este é o primeiro verão desde então.
Vou ter que reaprender.
Como é mesmo que eu fazia no verão de 2003?

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Devagar...

Nos primeiros dias do ano eu sinto como se o mundo todo estivesse em câmera lenta. Voltei pra casa na madrugada do dia 1° mesmo e, já no dia 2, procurei retomar a vida por aqui. Depois das compras, da faxina, da lavação de roupas da viagem, ontem resolvi ir até o lugar onde eu estudo/trabalho. E o que eu encontrei? Nada. Nem ninguém! Todo mundo de folga...
E então eu recebo um e-mail do Alto Comando pedindo uns arquivos com urgência (pra hoje). E percebo que, da lista "supracitada" no e-mail, somente eu enviaria o material.
Não gosto daquela idéia de que no Brasil o ano só começa depois do carnaval, mas parece que a maioria das pessoas acredita que é assim que funciona. Pretendo fazer muita coisa ainda até o final do mês (pra então poder curtir o feriado de carnaval).
Se as coisas não começarem a funcionar no meu recinto profissional, creio que eu vá começar a dar "pitis". Afinal de contas, férias regulares nunca existiram por lá... O povo que trate de aparecer, pois do trabalho deles depende o meu, caramba!
Não, não tô estressada. Só não quero perder o pique... do contrário, entro naquela fase de "fuga" de novo... aí, meus caros, já era!!! rsss...


**As festas de final de ano são sempre no mesmo lugar, sempre cercada das mesmas pessoas, sempre com os mesmos rituais. Porém, as pessoas vão mudando ao longo dos anos e os que eram, anos atrás, crianças já estão adultos hoje. As brincadeiras de antes são agora substituídas por longas conversas, risadas, mas com gestos tão sinceros como eram aqueles da infância. Deve ser por isso que eu sempre volto pra lá todo final de ano. É mais do que uma tradição. É um hábito como comer, tomar banho, beber água... Não consigo ir a qualquer lugar nessa época! Não consigo e nem quero!

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