quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Muito Prazer...


Não, eu não tenho vocação pra Madre Tereza, definitivamente.

Sim, eu sou boazinha e sofro de abuso emocional, sentimental e moral.

Não, eu não consigo dizer 'não' quando me pedem ajuda.

Sim, uma hora eu canso.

Não, eu não gosto de bancar a otária.

Sim, eu sou a Mary.

domingo, 19 de outubro de 2008

No meu espelho...


Engraçado como chegamos a esse ponto. Só que a mim agora, resta usar de todas as armas pra te elevar. Porque gosto de ti. Porque abraço tua causa. Porque, de algum modo, estamos no mesmo bote. E te digo Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? Entretanto, tu és resistente. E tenho que insistir o tempo todo. Chamo a tua atenção. Transformo-me em teus olhos, teus ouvidos, tuas mãos, tua voz. E grito! Porque é de gritos que precisas. Pra colocar pra fora isso tudo que te sufoca. O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". E sabe o que eu farei no momento em que me deres a entender que tu estás livre? Irei sorrir o meu melhor sorriso. Darei a minha maior gargalhada de felicidade. Encherei meus olhos de lágrimas. Porque tenho pensado tanto em te ver feliz... em te ver sorrindo, cantando, dançando... livre afinal! De todo modo, sabemos que as coisas acabam e começam e acabam e começam em um ciclo interminável. Não podemos falar que nunca mais vai acontecer, que seremos livres e felizes pra sempre. Mas no momento em que te souber finalmente 'contente outra vez', ficarei igualmente contente. Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". E eu te falo de uma coisa que eu cultivo no dia a dia. E tu falas que tens exercitado teu lado paciente também. É difícil, né? Porém não é impossível. Não pra nós! Somos muito mais fortes agora, sabemos que não estamos sós. Juntamos forças. Somos imbatíveis, pois. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Fica muito mais fácil quando dividimos com alguém nossas agruras, nossos infortúnios... e ultimamente até as alegrias vieram pra roda, não é mesmo? Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Porque paciência é uma virtude.

*Trechos de Caio F.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Tradução dos sentimentos de hoje:

Tô sem palavras, mas preciso expressar de alguma forma como eu estou me sentindo hoje. Acho que essa música traduz um pouco...


- Oi, quanta saudade!
Tua voz é a melhor coisa na cidade!

- Oi, tudo bem


- Oi, eu tava esperando
pra contar que sonhei com você me carregando.

- Oi, foi demais, foi...


É tão bom ter alguém que te telefone
Pra saber como foi o dia.
É uma luz, é uma coisa que não tem nome...

É minha paz, minha alegria.


- Oi, vê se vem pois:

Eu preciso de você do meu lado

Bem melhor quando você

Está por perto

- Oi, eu tava esperando
pra contar que sonhei com você me iluminando.

- Oi, foi demais...

(Jair Oliveira)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Tá certo.

Só sexo.
Nada de maiores pretensões.
Não se fala em futuro.
Nem sobre o tempo amanhã de manhã.
O encontro é combinado.
As palavras são quase desnecessárias.
Sem confidências. Sem cumplicidade. Sem rodeios.
É bom. É divertido. É fácil.
Existe uma sintonia legal e não se fala muito depois.
Estragaria tudo, certamente.
Só sexo.
Just for fun.
Fica bom pra todo mundo.
Acaba com a carência.
Faz as coisas parecerem simples assim.
Só que...

“- Cada vez eu me apaixono mais por ti!”
“- Hahahahahah... Que tipo de piada é essa???”


*Será que só funciona nos filmes???

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Perseguição...


Num final de tarde, na curva do estacionamento do shopping, eu o vi pela primeira vez.
O sorriso, os olhos, a barba por fazer... e além de tudo o apelo! Tem toda uma força neste tipo de apelo que eu nem saberia explicar.
O pior é que não era só lá que ele estava.
Como mágica, ele aparece por toda parte em que eu me encontro: no caminho pro campus, no caminho pra casa, no caminho pra tudo!
Verdadeira perseguição esse sorriso. E os olhos? Fora o apelo. É covardia apelar dessa forma...
Os dias passam e aquele rosto lindo não sai da minha cabeça. Pudera, ele sempre aparece em todos os lugares! Abro uma revista, ele tá lá; pego um jornal, e dou de cara com ele de novo! Até quando vou ver meus e-mails, os olhos aparecem pra mim na tela.
Devo estar ficando maluca, ou eu estava dormindo e sonhei, mas tenho quase certeza de tê-lo visto na TV de madrugada.
Será que é isso que os 'estudiosos da mente' chamam de obsessão compulsiva? Ou seria espécie de brincadeira que meu cérebro resolveu fazer comigo. Eu já me apaixonei inúmeras vezes. Só que isso beira ao ridículo!
E agora, enquanto eu e meu alterego tomamos tranqüilamente nosso rotineiro café, ele simplesmente entra pela porta. Não está sorrindo. Mas é ele sim, eu tenho certeza. Meus braços e pernas ficam paralisados ao vê-lo se materializar assim, se mexendo, caminhando... não é mais somente aquele sorriso estático, com aqueles olhos e aquele apelo... É a humanização do que eu vejo há dias, do que me persegue até nos sonhos.
Olho para a outra metade do meu cérebro que, com um sorriso, já me entende bem:

- Aham... é ele sim! O 'pai' da campanha da Vivo!

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