domingo, 15 de fevereiro de 2009

Assim caminha a humanidade...

Oi,

Está tudo bem comigo, se é o que quer saber. Na verdade, minha vida segue. Bem melhor que há alguns meses. Não, não estou melhor porque não estamos mais juntos.

Ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro...

Melhorei porque aconteceram coisas novas. Novos projetos, novos resultados. Não, isso não te a ver com outra pessoa em absoluto. Se bem que... apareceu alguém sim. Um alguém que me faz rir, o que é bom. E só! Só o que eu preciso pra me sentir bem.

Natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim...

Eu sei. Tudo seria diferente se... se o que mesmo? Ah... é bom poder te ver reconhecendo essas coisas. É por isso que eu resolvi respeitar esse teu afastamento. Não tenho nada contra ti mas, pelo visto, tu tens. É claro que eu coloco a culpa em ti!

Ainda leva uma cara pra gente poder dar risada...

Pois é... passei um bom tempo procurando minhas falhas no final da nossa história. E não encontrei nada que me comprometesse. Egoísta? Acho que sim. Egoísta é uma palavra que te descreve bem. Eu achei que era algo da tua personalidade e acabava relevando as vezes em que as coisas que me empolgavam te faziam sentir sono. Mais tarde eu percebi que só o que te agrada é que importa, né?

Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade...

Não, isso não faz com que eu te odeie. Eu já te disse que sentimentos ruins nunca vão fazer parte de mim quando o assunto for a tua pessoa. Aprendi tanto... Sobre relacionamentos, sobre homens, sobre sedução, sobre mim. E depois de tanto aprender, só posso te agradecer.
Sinto carinho por todos aqueles momentos em que ficamos bem. Não me arrependo de nada. O que falou mais alto? O meu amor é claro! Mas o meu amor por mim mesma.
Eu não podia mais viver sendo a tua válvula de escape. Sou muito pra ser só isso. Ah, estou sendo prepotente? Não acho. Estou sendo aquilo que sempre fui: sincera e franca. Sim, eu lembro das vezes em que tu me aconselhavas a não ser tão franca porque a minha franqueza beira à grosseria. Fazer o que se eu não tenho o esfíncter entre o cérebro e a boca? Quando vejo, já falei. Acho justo falar. Acho que falar o que incomoda liberta a alma. E faz dormir mais leve... Então, tenho que falar mais uma vez:

Não vou dizer que foi ruim... Também não foi tão bom assim...

Tá, eu sei bem que não vou te enviar isso tudo. Vou continuar respeitando o teu silêncio e o teu distanciamento. Mal sabes tu que eu sei que estás vivo e bem. Tenho meus informantes, sempre tive. E se estás bem, fico bem também. Afinal...

Não imagine que te quero mal... apenas não te quero mais!

6 comentários:

Anônimo disse...

Fico pensando quando é que vou aprender a lidar com o light "fique bem. estou bem. torço por sua felicidade."

Isso é demais pra mim. Se não é pra mim, é demais pro meu pior lado, aquele que se sobressai quando falo, escrevo e expurgo meus fantasmas.

Preciso deixar aflorar a lady que existe em mim. Por enquanto, só sei lidar com a Maria-lavadeira, o meu alter-ego malvado.



(texto per-fei-to, amiga. Parabéns!)


Beijos

Adriano Caroso disse...

Acho que já tinha lido esse post. Estou enganado? De qualquer forma valeu pela beleza do texto. Aliás isto não é novidade, você escreve bem pra caramba! Beijos!

Letícia Alves disse...

Tenho que exercitar esse lado!
Beijos Tempestuosos!
Lindo texto!

maria disse...

adoreii os jogos de palavras cm a musica!
tudo de bom seu blog, passarei a visita-lo mais!
beijos querida!

Luciana Andrade disse...

E é tão bom partir sem peso na mala!!!
Gostei do texto Maricota!

«Line» disse...

acho que na realidade, qdo um relacionamento acaba e ainda há sentimento, sempre fica uma aspas aberta, msm que inconscientemente, a gnt quer saber o seu desenrolar até o fechamento dessa aspas, ou seja, as explicações da outra parte.

bjnhos

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails