domingo, 11 de maio de 2008

Assim caminha a humanidade...


Oi,

Está tudo bem comigo, se é o que quer saber. Na verdade, minha vida segue. Bem melhor que há alguns meses. Não, não estou melhor porque não estamos mais juntos.
Ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro...
Melhorei porque aconteceram coisas novas. Novos projetos, novos resultados. Não, isso não te a ver com outra pessoa em absoluto. Se bem que... apareceu alguém sim. Um alguém que me faz rir, o que é bom. E só! Só o que eu preciso pra me sentir bem.
Natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim...
Eu sei. Tudo seria diferente se... se o que mesmo? Ah... é bom poder te ver reconhecendo essas coisas. É por isso que eu resolvi respeitar esse teu afastamento. Não tenho nada contra ti mas, pelo visto, tu tens. É claro que eu coloco a culpa em ti!
Ainda leva uma cara pra gente poder dar risada...
Pois é... passei um bom tempo procurando minhas falhas no final da nossa história. E não encontrei nada que me comprometesse. Egoísta? Acho que sim. Egoísta é uma palavra que te descreve bem. Eu achei que era algo da tua personalidade e acabava relevando as vezes em que as coisas que me empolgavam te faziam sentir sono. Mais tarde eu percebi que só o que te agrada é que importa, né?
Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade...
Não, isso não faz com que eu te odeie. Eu já te disse que sentimentos ruins nunca vão fazer parte de mim quando o assunto for a tua pessoa. Aprendi tanto... Sobre relacionamentos, sobre homens, sobre sedução, sobre mim. E depois de tanto aprender, só posso te agradecer.
Sinto carinho por todos aqueles momentos em que ficamos bem. Não me arrependo de nada. O que falou mais alto? O meu amor, é claro! Mas o meu amor por mim mesma.
Eu não podia mais viver sendo a tua válvula de escape. Sou muito pra ser só isso. Ah, estou sendo prepotente? Não acho. Estou sendo aquilo que sempre fui: sincera e franca. Sim, eu lembro das vezes em que tu me aconselhavas a não ser tão franca porque a franqueza beira à grosseria. Fazer o que se eu não tenho o esfíncter entre o cérebro e a boca? Quando vejo, já falei. Acho justo falar. Acho que falar o que incomoda, liberta a alma. E faz dormir mais leve... Então, tenho que falar mais uma vez:
Não vou dizer que foi ruim... Também não foi tão bom assim...
Tá, eu sei bem que não vou te enviar isso tudo. Vou continuar respeitando o teu silêncio e o teu distanciamento. Mal sabes tu que eu sei que estás vivo e bem. Tenho meus informantes, sempre tive. E se estás bem, fico bem também. Afinal...
Não imagine que te quero mal... apenas não te quero mais!

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